Foi uma boa festarola, não há duvidas e entre amigos e conhecidos o bailarico foi até as tantas, mas algo me deixou a pensar...
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Terá sido isto que nós portugueses acabamos de comemorar!?
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Pão + 30%
Efeito dos cereais e do petróleo
A culpa, dizem as associações do sector, é dos aumentos galopantes dos cereais e da escalada dos preços do petróleo. E por isso mesmo os portugueses, sobretudo os que vivem no Norte do país e no Grande Porto (onde 70% das padarias não aumentaram os preços em 2007), vão ver o pão, a carcaça, o papo seco, a bola ou a pada subir entre 10% a 30%. Um aumento 4,5 a nove vezes superior à inflação prevista (2,1%).
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Água + 2,1%
Preços definidos pelas autarquias
Cabe às autarquias decidir quanto querem que os munícipes paguem a mais pela água consumida. Os novos preços só deverão estar definidos para Janeiro, mas aguardam-se subidas em quase todos os concelhos do país que, no mínimo, serão iguais à inflação prevista. No Porto, como exemplo, a autarquia já disse que o aumento da água será inferior a 5%.
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Gás + 5,95%
Norte, Algarve e Interior pagam
Segundo a entidade reguladora do sector, o preço do gás natural para clientes domésticos e para pequenas e médias indústrias deverá sofrer aumentos logo no primeiro trimestre do ano, que vão oscilar entre 1,2% e 5,95%, sendo que os maiores agravamentos atingirão o Norte, o Algarve e o interior do país. A Lisboagás já avisou que os consumos menores vão aumentar 1,9%. No Porto, as subidas deverão atingir os 3,36% e no resto do país andarão à volta dos 1,2% a 5,95%.
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Combustíveis +
Ao sabor da subida do petróleo
O Governo garantiu que em 2008 não vai aumentar o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, mas tudo aponta para que os combustíveis possam continuar a aumentar por culpa das subidas contínuas e oscilantes do preço do petróleo.
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Transportes + 3,9%
Carteiras vazias com subida de passes
Em média, os transportes públicos, bilhetes e passes sociais ou combinados, vão aumentar a partir do dia 1 de Janeiro em 3,9%.
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Portagens + 2,6%
Cinco concessões sobem portagens
Os aumentos médios no conjunto das cinco concessões das auto-estradas - Brisa, Brisal, Lusoponte, Aenor e Auto-Estada do Atlântico - andarão em torno dos 2,6%. No caso da Aenor, as subidas anunciadas vão até aos 2,7% de aumento, variando entre mais 5 cêntimos ou 1,70 euros a pagar. A Brisa anunciou subidas de 2,6%, o que significa que no percurso pela A1 entre Lisboa e Porto um veículo de primeira classe vai pagar mais 55 cêntimos. Na Ponte Vasco da Gama as portagens vão subir mais 5 cêntimos. Na A3, entre Porto e Valença o utente vai ter de desembolsar mais 20 cêntimos e na A2+A6 entre Lisboa e Elvas mais 30 cêntimos.
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Saúde + 2,1%
Utentes cada vez mais doentes
As taxas moderadoras deverão seguir de perto os aumentos gerais, tendo em linha de conta, no entanto, a inflação prevista 2,1%
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Rendas + 3%
Antigas sobem para lá da conta
Em média, tudo aponta para que os aumentos das rendas se fiquem pelos cerca de 3%. As rendas posteriores a 1979 deverão subir 2,5%, enquanto que as mais antigas deverão aumentar entre 2,5% a 3,75%.
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Tabaco + 10%
SG e Português pouco suave
Aumentos de 10% a partir de 1 de Janeiro. Além da nova legislação que aperta com os fumadores, impedindo-os de fumar em qualquer que seja o local público, com excepção para o calor do lar, cada maço vai custar mais 30 cêntimos, isto é, à volta de 3,30 euros.
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Cerveja + 9%
Refrigerantes também sobem
A justificação para um aumento da cerveja e dos refrigerantes em geral a rondar os 9% está na subida das matérias-primas nos mercados internacionais e, claro, do preço do petróleo.
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Propinas + 2,1%
Estudos cada vez mais exigentes
Tendo em linha de conta a inflação, diz-se, os aumentos das propinas, que são sempre determinados por cada universidade, deverão aumentar até 2,1%, alerta-se. O limite máximo é de 920,17 euros e o mínimo de 505,81 euros.
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Salário mínimo + 5,7%
Mínimo fica nos 426 euros mensais
Enquanto o governo espanhol decidiu aumentar o salário mínimo em Espanha de 570,6 euros para os 600 euros em 2008, em Portugal o primeiro-ministro vangloriava-se, anunciando uma subida de 5,7% no salário mínimo nacional, o "maior aumento da última década". Ou seja, aos 403 euros que grande parte dos portugueses recebe por mês, José Sócrates decidiu acrescentar mais 23 euros, o que dá um novo salário mensal de 426 euros, que terá de chegar para pagar todos os aumentos que entretanto vão acontecer ainda antes do final do mês de Janeiro. Em relação aos restantes trabalhadores, as negociações serão feitas por sectores e empresas, mas os analistas apontam para aumentos entre os 2,7% e os 3,6%.
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Função Pública + 2,1%
Aumento pouco real para 700 mil
Tudo aponta para que os mais de 700 mil funcionários públicos voltem a perder poder de compra em 2008. Os sindicatos pediam aumentos na ordem dos 3,8%, mas o primeiro-ministro acenou-lhes com 2,1%.Um valor, afirmou o Governo, que estará em linha com a inflação de 2008 e que impedirá, vincou Sócrates, "uma perda de poder de compra por parte dos funcionários públicos".
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Reformas + 2,7%
Seis euros para esmagadora maioria
A pensão de reforma para a esmagadora maioria dos reformados portugueses, que recebe até 611 euros mensais, vai aumentar, em 2008, em mais seis euros (2,7%). Já para quem recebe pensões entre os 611 e os 2444 euros a actualização será de 2,2%, e para os que têm reformas superiores a 4888 terá uma actualização de 1,95%. Daí em diante, diz o Governo, não haverá qualquer aumento, ou seja, os 342 mil pensionistas que recebem quase cinco mil euros de reforma mensal não vão ter aumentos em 2008.
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Electricidade + 2,9%
Somatório de euros na factura da luz
Os portugueses vão sentir, logo no início do ano, mais um aumento de 2,9% na luz que consomem, de acordo com os dados da entidade reguladora do sector. A subida vai acrescentar à factura mensal cerca de 1,09 euros.
...é um ver se te avias!
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... e a gaffe que não foi gaffe:
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Este é o panorama de 2008, salve-se quem puder!
